domingo, 16 de maio de 2010

Ensino médio noturno: perfil discente sobre a aula do professor*


                                                                                                                     José Wilson Moura Santos**





RESUMO

O artigo objetiva proporcionar uma visão sobre os problemas que levam à desmotivação do aluno trabalhador em sala de aula, levando-o muitas vezes a abandonar a instituição de ensino que tem como um dos seus objetivos suprir a necessidade de escolarização desse discente e sugestionar medidas que estimulem a presença e a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem.


PALAVRA-CHAVE:
Ensino Médio noturno – Metodologia – Educação – Aprendizagem – Professor/aluno


INTRODUÇÃO

Percebendo a necessidade de mudança na prática docente, o presente trabalho tem como objetivos refletir sobre a difícil tarefa do professor noturno em lidar com os alunos trabalhadores que trazem consigo grande fadiga do dia-a-dia estressante; com isso, demonstrar motivos apontados pelos discentes que levam a uma parcela destes a se ausentarem das aulas, o que consequentemente resultará em abandono do ano letivo e desses fatores pretendemos por meio de sugestões suscitada pelos próprios alunos encontrar meios que possibilitem um melhor relacionamento professor/aluno em prol de uma melhor qualidade de ensino.

METODOLOGIA


O processo de construção deste trabalho tem como principal agente motivador os alunos que a partir de duas perguntas pueris (Os questionamentos foram os seguintes aos alunos da 3ª série do Ensino Médio noturno: O que tornam as aulas noturnas cansativas? e Como deveriam ser as aulas noturnas?). que foram totalmente esclarecedoras, verificamos quais as causas com maiores e menores índices apontados pelos alunos como fatores para a desmotivação e cansaço nas aulas noturnas e quais as metodologias que tornariam as aulas atraentes e, possivelmente, sem fadiga.
Os discentes que mediante as respostas dadas aos nossos questionamentos, tornaram o trabalho possível de ser desenvolvido. Além da singular importância do aluno noturno, utilizamos como fonte a este singelo trabalho artigos da internet e livros voltados à atividade docente em sala de aula.


DESENVOLVIMENTO

A atividade docente é uma árdua labuta, e que para produzir frutos necessita mais do que profissionalismo e dedicação; precisa de vocação, de amor ao que faz. De acordo com Rubem Alves em “O Educador: Vida e Morte” no capítulo “O preparo do educador” ele esclarece que há diferença entre o professor e o educador. Segundo ele, “professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educar, ao contrário, não é profissão: é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança” (ALVES, 1982, p. 16). É a partir desse amor que surge um interesse em conhecer o outro e de um saber lidar com todas as diferenças sociais, econômicas e étnicas que compõem a sala de aula com o intuito de atingir o seu desígnio: a aprendizagem e a preparação do discente para exercer plenamente a sua cidadania. Para tanto, carece do docente um grande preparo para ajudar, entender os diversos e diferentes problemas e ações que ocorrem no cotidiano da sala de aula.
Julgando que os docentes são professores-educadores e, portanto, flexíveis às mudanças em nome da aprendizagem e da formação de um bom cidadão, temos a certeza de que os problemas abordados pelos alunos consultados acerca da desmotivação e do cansaço nas aulas noturnas serão analisados e servirão como base para um novo redirecionamento dos seus planejamentos. Assim sendo, temos como principais origens a serem diagnosticadas em sala de aula e daí trabalhados através de um novo plano que procure não sanar, porém amenizar o cansaço trazido pelos alunos trabalhadores do cotidiano e as monótonas aulas expositivas.
O primeiro problema que induz a dificuldade de aprender dá-se no turbulento dia-a-dia no trabalho. Isso acrescido pela correria que surge no ato de saída de sua labuta para a escola, pois frequentemente saem tarde e quase sempre próximo ao horário de início das aulas. Mesmo assistidos e protegidos pela lei, os alunos trabalhadores não têm nenhum privilégio diante dos seus patrões para estudar e nem o poder público que se comprometera pelo que está escrito na Seção V, Da Educação de Jovens e Adultos, do parágrafo 2, da LDB, pelo visto não cumpre ou pouco é cumprido. Eis o que diz: ‘O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si’. (PCN, 1999,p.63).
Desse modo, são coagidos pela situação a escolher entre ou banhar-se e ou jantar, ou ir à escola. Em decorrência dessa escolha, muitos alunos nem sequer passam em casa para buscar o material didático, vão direto a unidade de ensino cansados e famintos, implicando em um baixo aprendizado. Ao término da aula, ocorre outro transtorno, o de pegar o ônibus de volta para casa. Esse transtorno de ida e vinda torna ainda mais as aulas noturnas torturantes. Além desta correria há o pouco tempo que o aluno dispõe para estudar, resultando numa horrível conclusão: o lastimável abandono que muitas vezes ocorre no primeiro semestre do ano letivo.
O problema seguinte é de igual relevância ao primeiro, uma vez que ambos foram citados pela maioria dos alunos, é a “aula expositiva”. Essa considerada como “monótona”, “sonolenta”, “desmotivante” e “cansativa”. Esta nos chama maior atenção por se confrontar diretamente com a prática diária do professor em sala de aula ( Não desmerecendo e nem esquecendo que a causa anterior atinge indiretamente ou mesmo diretamente na principal finalidade do professor em sala de aula que é construir com o aluno o saber). É evidente que, as aulas expositivas têm a sua importância dentro da metodologia de todos os professores e faz e deve fazer parte sempre de sua prática docente. No entanto, perceber-se a necessidade de incorporar ao lado das aulas expositivas outras metodologias que venham a despertar o interesse e o estímulo do aluno trabalhador para a aula, isto para não correr o risco de torná-la rotineira, com pouco aprendizado ou como diriam eles “a uma mesmice”. Por isso, afirma Tyler citado por Bordenave e Pereira “a aprendizagem se realiza através da conduta ativa do aluno, que aprende mediante o que ele faz e não o que faz o professor” (BORDENAVE, 1983, p. 121). Para haver a verdadeira efetivação da construção do saber, faz-se necessário sempre o professor preparar o tão e precioso plano de aula, umas das principais ferramentas de trabalho do docente. Em mãos do plano de aula o professor saberá o momento ideal de utilizar as metodologias que são aplicáveis à ocasião. Segundo Mattos, citado por Bordenave e Pereira: “os dois grandes males que debilitam o ensino e restrigem seu rendimento são: a rotina, sem inspiração nem objetivo; a improvisação dispersiva, confusa e sem ordem. O melhor remédio contra esses dois grandes males é o planejamento” (Idem, p. 71).
A “falta de interação professor/aluno” é mais um grave problema gerador de desmotivação. “Muitas vezes o professor está mais preocupado em expor sua matéria, isto é, em falar, que em comunicar, isto é, despertar atenção e interesse, mobilizar a inteligência do aluno, ser entendido por este, e induzi-lo à expressão e ao diálogo” (Idem, ibidem, p 183). O distanciamento, a muralha invisível e intransponível posta por muitos professores ao aluno em sala de aula e freqüentemente no corredor ou na rua levam a muitos a desmotivar-se das suas aulas. Para Cunha “o aluno espera ser reconhecido como pessoa e valoriza no professor as qualidades que os ligam afetivamente” (CUNHA, 1995, p. 148). Se não há essa reciprocidade, o aluno deixa-o falar sozinho para os quatro cantos da sala. Ainda, segundo Cunha o “senso de humor” do professor, o “gosto de ensinar” e o “tornar a aula agradável, interessante” ( Idem, p.149) são fundamentais para manter o discente em sala de aula.
Os problemas não são causados apenas pela escolha metodológica do professores do ensino noturno. Temos o que são provocados diretamente pelos próprios alunos dentro da sala de aula, assim apontados pelos mesmos. Entre os fatores que prejudicam o aprendizado do discente trabalhador está na falta de “participação dos mesmos em sala de aula”. Essa apontada por muitos como motivada pela falta de interesse do próprio colega pelo aprendizado. Todavia, temos que investigar cuidadosamente que causas os levam a esta falta de participação.
Um outro problema apontado pelos mesmos são as “conversas paralelas” que acabam por barrar tanto a tentativa do professor de ensinar como a do aluno já cansado de aprender. Além destes citados, temos como outro fator gerador da desmotivação dos discentes os “problemas pessoais”. É nesta ocasião, que “as qualidade que ligam afetivamente o professor e o aluno” devem ser demonstradas pelo educador, através de uma palavra amiga, do estímulo, do conforto para que o aluno enfrente o problema de cabeça erguida e não venha assim, afastar-se da escola ou até tomar decisões que possam prejudicar seu convívio social.
A desmotivação do aluno trabalhador chega a ser também provocado pela estrutura da sala de aula (lugar onde o aluno permanece na maior parte do horário em quanto estiver no estabelecimento de ensino) por está composta de janelas quebradas, sala sem porta, paredes sujas ou riscadas, pouca iluminação e pintura velha. Tal condição acaba tornando uma tortura continuar por muitas horas nesse recinto. Ao mesmo tempo, incluem-se como desmotivador no ambiente, as carteiras duras, desconfortáveis e quebradas. Somando o conjunto apontado acima, temos o aprendizado cada vez mais complicado e não ocorrendo comodidade para o ensino-aprendizado.
Afinal, temos outra razão que dificulta o ensino do professor e o aprendizado do aluno trabalhador: o “horário estrangulador”, ou seja, as aulas corridas que deixam os alunos mais cansados do que já estão. A falta de intervalo entre uma aula e outra acaba por tornar mais suplicante à vida educacional do aluno noturno, como também o excesso de aulas de uma mesma disciplina em uma só noite que chega a ter até três horários seguidos. De acordo com os discentes, a falta de intervalo e a aulas seguidas de professores de uma mesma disciplina acabam por tornar mais problemático o aprendizado e a permanência desses em sala de aula.
Diante dos fatores que dificultam a tarefa de ensinar do professor e da desilusão que afastam o aluno da sala de aula temos como uma entre as plausíveis saídas para findar o desinteresse do discente o uso de velhas e novas metodologias que inovem as aulas e dêem um caráter dinâmico, atraente e de efetivo aprendizado. Para tal dimensão, é necessário que o professor, segundo Libâneo “...conheça uma variedade de métodos cuja escolha dependa dos conteúdos a serem transmitidos.” Além disso “...a escolha de métodos implica o conhecimento das características dos alunos quanto à capacidade de assimilação conforme idade e nível de desenvolvimento mental e físico e quanto as suas características sócio-culturais e individuais” (LIBÂNEO, 1994, pg.152 – 153). Reforçando as palavras de Libâneo, Bordenave e Pereira afirma que o segredo do bom ensino é o entusiasmo pessoal do professor, que vem de seu amor à ciência e aos alunos. Este entusiasmo pode e deve ser canalizado mediante planejamento e metodologia adequados visando sobretudo a incentivar o entusiasmo dos alunos para realizarem por iniciativa própria os esforços intelectuais e morais que a aprendizagem exige (BORDONAVE; PEREIRA, 1983, p. 56).
Entre as várias metodologias que o professor noturno pode utilizar em classe a mais “cotada” entre os alunos estão os “trabalhos em equipe ou individuais”. A fim de que o trabalho em grupo surta o efeito esperado, é preciso segundo Libâneo que “... cada membro do grupo para contribuir na aprendizagem comum, é necessário que todos estejam familiarizados com o tema em estudo. Por essa razão, exige-se que a atividade grupal seja precedida de uma exposição, conversação introdutória ou trabalho individual” (Idem, 1994, 170). Esse recurso a partir da experiência do aluno acabaria sendo um possível instrumento nas mãos do professor para motivá-lo e assim, diminuir as cansativas e desanimadoras aulas expositivas.
Um outro mecanismo (o segundo mais citado no questionário) é de fácil e provável rotineiro recurso utilizado pelo docente: o “exercício em sala de aula”. Este, possivelmente, motivaria os alunos, caso fosse aplicado com poucas questões voltadas à explanação do assunto trabalhado durante o horário do professor na respectiva turma.
O terceiro em ordem de classificação está o “debate”. Os discentes afirmam que esta metodologia seria importantíssima para fazer da aula um momento prazeroso e de grande proveito. Por conseguinte, temos outros meios metodológicos que podem fazer o aluno a ler e participar efetivamente da aula: os “seminários” e as “micro-aulas”.
Entre os recursos apontados pelos alunos noturnos estão: a sala de vídeo, televisão, aparelha de dvd ou vídeo e um bom filme ou documentário que auxilie no entendimento do tema a ser trabalhado em sala de aula ou que reforce o aprendizado. Contudo, a sua eficácia depende da interação entre os audiovisuais e os alunos, a sua função que pode exercer no aprendizado do aluno, a sua influência sobre o respectivo assunto que está sendo trabalhado em classe, a relação que há entre o filme e o complemento trabalhado pelo docente, a adequação do ambiente para a utilização do recurso e o tempo disponível para a sua execução (BORNDENAVE; PEREIRA, 1983, p. 205).
Ainda, devemos utilizar os retro-projetores; telões; computadores (internet, caso a escola tenha este recurso para a aulas ou pesquisa), porém “usar a internet para implementar pesquisas é interessante, porém esse não é o único nem melhor meio para essa finalidade. É importante incentivar os alunos a fazer uso da biblioteca, já que esse espaço e o contato humano devem ser valorizados.” (SILVA, 2006, p. 38 ); data show e outros meios inovadores que despertem a atenção e o interesse do aluno trabalhador. É óbvio, que os últimos citados são pouco conhecidos e/ou desconhecidos pelo professor; quando não, os docentes não têm qualquer familiaridade para utilizá-los em sala de aula. Entretanto, para Leão, não é apenas estes meios que despertarão o interesse e a atenção do aluno a aula do professor. Devemos observar se estamos com o material estruturado e atentos ao livro didático, as apostilhas e ao conteúdo que trabalhamos em sala de aula. Pois, precisamos adequar o conteúdo a condição de apreensão do aluno noturno, após um dia de trabalho cansativo e desgastante. Geralmente as políticas educacionais passam ao largo da questão da sua especificidade, não se discutindo temas como gestão, financiamento, formação de educadores, quadro de carreira, material didático e infra-estrutura apropriados à sua realidade. O comum tem sido a transferência do modelo da escola diurna e de sua gestão para a escola no período da noite, sem que suas particularidades sejam consideradas (LEÃO, 2006).
Então, por que não na falta de recursos sofisticados ou de um modelo a ser seguido de uma escola noturna usar da simpatia, do diálogo, da compreensão, do planejamento e da dinâmica para envolver o aluno e atraí-lo ao nosso verdadeiro objetivo: o seu aprendizado e postura cidadã crítica no meio social Porém, estas atitudes por si só não resolveriam o problema e nem tornaria a aula do professor envolvente e descontraída, pois, segundo Maria Izabel da Cunha em “Repensando a Didática” um aluno dificilmente “apontaria um professor como bom, ou melhor, de um curso sem que este tenha as condições básicas de conhecimento de sua matéria de ensino, ou habilidades para organizar suas aulas, além de manter relações positivas” (CUNHA, 1995, 145). Entretanto, é sabido que é um modelo de orientação e que o professor deve estar consciente de que o aluno traz conhecimentos, logo, deve-se respeitar e aproveitar os conhecimentos dos alunos para criarem juntos um bom plano de aula e conseqüentemente uma boa aula.
Enfim, Adriana Paone no artigo “Desafios do ensino noturno: como eu posso motivar meus alunos que trabalham de dia e, à noite, dormem na aula?” dá-nos sugestão de como proceder nas aulas noturnas a serem desenvolvidas em sala. Os passos são os seguintes:
 Identifique o perfil de seus alunos. Em que empresa e atividade trabalham? Onde moram? Com quem vivem? O que esperam do curso? Leve em conta essas informações na elaboração das atividades e dos projetos.
 De início, proponha atividades ou projetos nos quais as chances de sucesso sejam maiores. Só depois vá aumentando as dificuldades.
 Faça um planejamento atento de cada aula para garantir atividades dinâmicas e criativas. As explicações teóricas não devem ser longas (PAONE, 2006).


CONCLUSÃO

Diante das questões abordadas sobre os problemas que cercam o ensino noturno e das possíveis melhorias apontadas, através das sugestões de metodologias que aplicadas poderiam contribuir imensamente para uma melhoria na qualidade do ensino noturno, notamos que só isso não bastaria para vislumbrarmos o modelo de escola que gostaríamos que existisse, é preciso muito mais. Urge a necessidade de colocarmos os alunos trabalhadores para falar, discutir e apontar sugestões para que tomem consciência da importância do ensino noturno para os mesmos e para a sociedade. Daí a importância de professores, equipe diretiva e a representação da comunidade de “construir junto com eles um programa que vincule conteúdos relevantes das diferentes áreas do conhecimento à realidade da vida e às expectativas para o futuro. Na prática, isso significa usar o cotidiano de trabalho para ensinar Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia...” (Idem, 2006).
Também, ver-se a urgente obrigação de se dar suporte técnico, condições de trabalho, recursos que muitas vezes a escola não os possuem ou não tem espaço adequado ao seu uso e a necessidade da preparação pedagógica. Pois, os professores segundo Leão são formados para o ensino regular diurno. Ao noturno sobram os substitutos e contratados ou aqueles professores que vêm completar o terceiro turno de trabalho, caracterizando uma realidade de pauperização e desqualificação destes docentes. Qual a possibilidade desses professores assumirem responsavelmente novas propostas pedagógicas? É possível melhorar a qualidade do ensino noturno com professores provisórios, aviltados em suas condições de trabalho e vida? Sem uma política de profissionalização dos educadores da escola noturna – plano de carreira, formação específica, ampliação do número de docentes, etc. – não há como proporcionar um ensino de qualidade na escola noturna. As grandes reformas tornam-se um engodo quando as condições materiais, para que as propostas sejam efetivadas, não são fornecidas. O ensino noturno possui peculiaridades que exigem tempo para formação, momentos de reuniões pedagógicas, programas de aperfeiçoamento, trabalho coletivo, etc. (LEÃO, 2006)
Desse modo, quando houver uma somação da preparação crítica do professor para trabalhar inteiramente com o ensino noturno, melhoria da estrutura do ambiente escolar (recursos disponíveis e acessíveis), uma estruturação curricular correspondente à realidade do aluno trabalhador e o respeito às leis que garantem a educação de qualidade aos discentes haverá provavelmente um verdadeiro aprendizado. Segundo, a Carta Magna do nosso país a “oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando”. (C.F. Art. 208, inciso VI).


BIBLIOGRAFIA

ALVES, Rubens. O preparo do educador. In: Educador: vida e morte. Carlos Rodrigues Brandão (Org.). Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1982.
BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 5ª ed., Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1983.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
CUNHA, Maria Isabel da. A relação professor-aluno. In: Repensando a didática. Veiga, Ilma Passos de Alencastro (org.)10ª.ed. Campinas: Papirus, 1995.
LEÃO, Geraldo Magela Pereira. A gestão da escola noturna: ainda um desafio político. http://www.educacaoonline.pro.br. Acesso em 04 de agosto de 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.
PAONE, Adriana. Desafios do ensino noturno: Como eu posso motivar meus alunos que trabalham de dia e, à noite, dormem na aula?. http://novaescola.abril.com.br/ Acesso em 05 de agosto de 2006.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. A LDB e a reforma curricular do Ensino Médio. In: Ensino Médio: Bases Legais. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.
SILVA, Josias Benevides da. A internet e a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Revista Pátio, Porto Alegre, nº 37, ano X, p. 38, mai/jun. 2006.


Nota
* Texto produzido entre outubro e novembro de 2007.
** Professor e pesquisador graduado pela Universidade Federal de Sergipe.

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